Here’s something Mastodon should support: markdown syntax. Once you use it — and I’ve been doing it for years — you become addicted to it. Thank God micro.blog does support it ❤️.
O avô, o neto e o burro
…ou, o que fazer em relação a críticas.
Certamente, se você vive entre os seres humanos, já deve ter recebido alguma crítica que considerou injusta, ou mesmo maldosa.
Por isso eu resolvi compartilhar esta versão da conhecida fábula de Esopo, que traduzi livremente, a partir deste texto que encontrei online:
O avô e seu neto iam ao mercado para vender seu burro.
Enquanto eles andavam pela estrada, iam a pé ao lado do burro. Então um camponês passou por eles e disse: “Seus tolos, para que mais serve um burro, senão para que se ande por aí em cima dele?”.
Então o avô montou o neto no burro e eles continuaram seu caminho até o mercado. Mas não demorou muito e cruzaram o caminho de um grupo de homens, e um deles disse: “Mas vejam só que menino mais preguiçoso! Deixa seu avô caminhar enquanto ele vai montado no burro!”.
Então o avô mandou que o neto desmontasse do burro e subiu no animal ele mesmo. Só que eles não tinham ido muito mais longe quando avistaram duas mulheres, sendo que quando passaram por elas, uma comentou: “Ora! Que velho mais sem vergonha! Deixando seu pobre netinho a pé, enquanto vai por aí todo folgado, montado nesse burro!”.
Desta vez o avô não soube imediatamente o que fazer. Porém, finalmente resolveu montar o neto à sua frente, e então recomeçaram o caminho para o mercado, os dois montados no burro.
Àquela altura, os três haviam chegado à cidade, e todos os que passavam por eles gesticulavam muito e apontavam os dedos em sua direção. Tanto que o avô parou o burro e perguntou o que tanto tinham visto para apontar-lhes as mãos.
“Vocês dois não tem vergonha de sobrecarregar com tanto peso um pobre burro como esse?”, responderam alguns deles.
O avô e seu neto então desmontaram do burro, e tentaram pra valer pensar no que podiam fazer. Depois de muito tempo tiveram a ideia de cortar uma vara, amarraram as patas do burro nela e ergueram a vara até seus ombros para carregar o animal.
Enquanto andavam, não puderam deixar de perceber as gargalhadas de todos que encontravam. Até que finalmente chegaram até a Ponte do Mercado, onde uma das patas do burro acabou se soltando da amarração na vara, e o animal, livre para tentar dar um coice, fez com que o neto derrubasse seu lado da vara.
Com todo o esforço feito, o pobre burro caiu da ponte dentro do rio e, com suas patas amarradas como estavam, o animal acabou se afogando.
A moral da história? Aquele que tenta agradar a todos, acaba não agradando ninguém.
In love with this t-shirt.

I love chess. Really do. I’m not a good player, mostly because it’s hard to find people to play with and practice… yet I dream of becoming a fair player.
Just shouting out to @vincent as I’ve just come across his Gluon app and instantly fell in love with it. Thanks for making this gem available and kudos to you for developing it.
Wondering… what’s the right place to suggest features for Micro.blog?
I can definitely say I’m hooked to this game.
I’m a roguelike lover (playing on my desktop if and when time allows me to), but Onebit Adventure is easy to pickup and fun, and… is portable so I can take it with me. It’s difficult to find a roguelike game for mobile which appeals to me, but this one really got it…

I can definitely say I’m hooked to this game.
I’m a roguelike lover (playing on my desktop if and when time allows me to), but Onebit Adventure is easy to pickup and fun, and… is portable so I can take it with me. It’s difficult to find a roguelike game for mobile which appeals to me, but this one really got it…

Believe me or not, but our yorkshire has got the ability to nest.

Does anyone know how long it should take for a book to show up in micro.blog’s search after I add it to Open Library? I went through this process yesterday, adding a book in Brazilian portuguese, but it still doesn’t show.
BTW, the ISBN-13 is 978-8550806136.
Dark mode is the new black
Or, how I fell in love with it.
I never saw it coming. Little by little, I just changed all the apps I use to dark mode, be it Windows Explorer, be it any of my favorite iPhone apps. It was just a matter of availability. “Oh, you’ve (finally) made dark mode available for us, users? Got it”, I usually thought.
I’ve been a computer (and mobile) user for quite some time now. Many years. Enough to be able to say that clear, white-ish interfaces make my eyes soar. It is then undeniable, for me at least, to say that the dark mode feature came in handy. It makes me feel comfortable, it makes me feel nice and in peace with myself. The low contrast, the true black. It is charming. It is infatuating.
Yes. I guess this is a tribute to dark mode. That’s what it is. I never saw it coming, this love. Till the day when I entered a meeting and, during the smalltalk that usually happens before it starts, a friend told me she was arguing with the other participants, saying “people our age” (we are almost the same) “prefer to use the phone in light, traditional mode”. I told her I didn’t think so and, to make a point, showed her my iPhone screen and the dark mode.
I know that she got disappointed, probably. But making her temporarily sad was nothing compared to the continued bliss of using the dark mode.
Please raise your hand in case you’re Brazilian.
“The absence of evidence is not the evidence of absence.”
— Carl Sagan
As long as you’re alive, there will always be dishes to be done.
Anyone using Obsidian for note taking and knowledge management?
Albert Einstein said about the perception of time, that an hour spent in the company of pretty giris passes more quickly than an hour spent in a dentist chair. #quotes
A arma de Tchekhov
Anton Tchekhov (1860-1904) foi um dramaturgo e escritor russo que dizia que qualquer objeto apresentado ao público em uma obra de entretenimento deve ser utilizado em algum momento da trama ou descartado para não causar distrações:
Remove everything that has no relevance to the story. If you say in the first chapter that there is a rifle hanging on the wall, in the second or third chapter it absolutely must go off. If it’s not going to be fired, it shouldn’t be hanging there.
Em minha trilogia de filmes favorita, aliás, há um excelente exemplo de arma de Tchekhov: Na segunda parte de “De volta para o futuro”, o hoverboard fica dentro do Delorean depois de ser usado por Marty McFly para derrotar Griff Tannen. No terceiro filme, o mesmo hoverboard acaba sendo essencial não apenas para que Marty resgate Doc Brown e sua namorada Clara de um trem em alta velocidade, mas também para a construção do trem voador, baseado em sua tecnologia.
Aliás, como assisto a muitas séries e filmes e também leio bastante, tive oportunidade de encontrar muitos outros exemplos da arma de Tchekhov em ação: nem sempre é um objeto — pode também ser uma pessoa, um local, uma magia. Mas o fato é que toda vez que percebo algum elemento que pode vir a ser uma arma, já fico desconfiado e, se constato que era isso mesmo, fico bastante satisfeito.
Só que também gosto de pensar que a arma de Tchekhov se encaixa nos contextos da filosofia lean, do storytelling e da analogia do copo com água pela metade, já que para evitar distrações e desperdícios, a criação de histórias enxutas exige pensar muito bem no porquê de apresentar um elemento e em suas causas e efeitos, tanto quanto ao invés de ver o copo meio cheio ou meio vazio deve-se na realidade questionar se o copo tem o tamanho correto.