Notetaking tem que ser do seu jeito
Sobre notetaking, uma reflexão interessante feita pelo Mark McElroy via Mastodon:
I used to have this elaborate system of tagging #FleetingNotes and #EvergreenNotes and #LiteratureNotes …
Now, I just have notes (my words, with a link back to what inspired them as appropriate) and quotes (someone else’s words, formatted and attributed clearly).
The only other level I need, at present, is what I’m calling “arguments.” #Dramatica theory claims every work of art is an argument; I’m seeing every hypothesis as an argument with ideas that reinforce or subvert it.
Não sei a respeito dessa Dramatica theory a que ele se refere, mas com respeito a todo o restante, depois de muito refletir sobre meu próprio processo de notetaking, já havia chegado há algum tempo à conclusão de que essa história de fleeting notes, evergreen notes e outros nomes são alegorias.
Não digo que não tenha seu valor em certos círculos e aplicações, mas num contexto mais pessoal, tudo o que “classificar as notas” me fez experimentar foram ansiedade e atrito. Por isso, atualmente, tal como o Mark, opto por anotar com minhas palavras e manter referências para voltar onde eu encontrei inspiração — ou cito alguém com as devidas referências.
Porque no fim quero que as notas que tomo sejam conversas do meu eu futuro com meu eu passado. Me trazendo ideias e lembranças, seja para produzir algo publicável, o que não é necessariamente minha prioridade, seja para reflexão e organização de pensamentos. Não existe um método matador para tomar notas. No meu caso, Zettelkasten de lado, vou vivendo desse misto de anotações, mais formando um commonplace book do que qualquer outra coisa.
E está tudo bem desse jeito. Do meu jeito. Do seu jeito.